Em 27 de outubro de 1982 o Lago de Itaipu chegava ao limite

Há exatos 35 anos, o Lago de Itaipu sepultava definitivamente as fabulosas Sete Quedas, a maior cachoeira em volume de água do planeta.
Em 13 de outubro de 1982, o fechamento das comportas do Canal de Desvio de Itaipu começou a sepultar, com as águas barrentas do lago artificial, um dos maiores espetáculos da face da Terra: as Sete Quedas do Rio Paraná. Durante a inundação, os moradores de Guaíra iam até a beira do rio para se despedirem das Sete Quedas.
A inundação das Sete Quedas durou apenas 14 dias, pois ocorre u em uma época de cheia do rio Paraná, e todas as usinas hidrelétricas acima de Itaipu abriram suas comportas, contribuindo com o rápido enchimento do lago. O alagamento das Sete Quedas ocorreu somente nos dois últimos dias do alagamento total, ou seja, no décimo segundo dia de alagamento.
Portanto, em 27 de outubro de 1982, 14 dias após o início do enchimento do Lago de Itaipu, o lago estava formado e as quedas, submersas. Nos dias seguintes ao alagamento, apenas as copas das árvores ficavam acima do nível do rio.
Nestes trinta e cinco anos, Guaíra ainda lembra com indignação o crime ambiental praticado, um dos maiores de todos os tempos.
Curiosamente, a água é sinônimo de vida, porém, neste caso, significou a morte. Morte das 7 Quedas, morte de sonhos e esperança. Guaíra e Salto tiveram seu membro mais bonito praticamente amputado.
Por isso, ainda hoje os guairenses não apenas choram a morte das 7 Quedas, como lembram com dor e mágoa: Guaíra nunca foi devidamente recompensada.
"O homem muda a geografia. Mas para aqueles que contemplaram Sete Quedas ficará a imperturbável lembrança de um caleidoscópio em constante movimento. Seu balé maravilhoso continuará a gerar várias lendas: como a que o rimbambar dos saltos era ouvido a mais de 30 Km", afirma o cineasta Sylvio Back, que documentou o trágico fim das Quedas, enquanto ainda não haviam lhe bloqueado o fluxo, interrompido a passagem.
Em 13 de outubro de 1982, o fechamento das comportas do Canal de Desvio de Itaipu começou a sepultar, com as águas barrentas do lago artificial, um dos maiores espetáculos da face da Terra: as Sete Quedas do Rio Paraná. Durante a inundação, os moradores de Guaíra iam até a beira do rio para se despedirem das Sete Quedas.
A inundação das Sete Quedas durou apenas 14 dias, pois ocorre u em uma época de cheia do rio Paraná, e todas as usinas hidrelétricas acima de Itaipu abriram suas comportas, contribuindo com o rápido enchimento do lago. O alagamento das Sete Quedas ocorreu somente nos dois últimos dias do alagamento total, ou seja, no décimo segundo dia de alagamento.
Portanto, em 27 de outubro de 1982, 14 dias após o início do enchimento do Lago de Itaipu, o lago estava formado e as quedas, submersas. Nos dias seguintes ao alagamento, apenas as copas das árvores ficavam acima do nível do rio.
Nestes trinta e cinco anos, Guaíra ainda lembra com indignação o crime ambiental praticado, um dos maiores de todos os tempos.
Curiosamente, a água é sinônimo de vida, porém, neste caso, significou a morte. Morte das 7 Quedas, morte de sonhos e esperança. Guaíra e Salto tiveram seu membro mais bonito praticamente amputado.
Por isso, ainda hoje os guairenses não apenas choram a morte das 7 Quedas, como lembram com dor e mágoa: Guaíra nunca foi devidamente recompensada.
"O homem muda a geografia. Mas para aqueles que contemplaram Sete Quedas ficará a imperturbável lembrança de um caleidoscópio em constante movimento. Seu balé maravilhoso continuará a gerar várias lendas: como a que o rimbambar dos saltos era ouvido a mais de 30 Km", afirma o cineasta Sylvio Back, que documentou o trágico fim das Quedas, enquanto ainda não haviam lhe bloqueado o fluxo, interrompido a passagem.