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Vacas Jersey serão uma das atrações na 04ª Fronteira do Leite


Acordar às seis da manhã e cuidar de 18 vacas faz parte da rotina de Emerson José do Nascimento há exatos 18 anos. O produtor, que têm uma pequena propriedade de 2,5 alqueires onde também planta milho e soja, é um dos vários que apostaram na diversificação da produção em Guaíra.


Campeão em várias edições da Fronteira do Leite, Emerson acumula mais de 50 prêmios entre Guaíra e outros municípios.


O trabalho com os animais é algo que agrada o produtor. "Eu gosto, tenho muito carinho pelos bichos e a gente aprende muito com eles também", afirma. Por dia, ele consegue ordenhar cerca de 300 litros, produção que vai para um laticínio de Mercedes.


Na propriedade, Emerson cria a vaca Jersey, mais adaptada à sua realidade. "É uma raça mais rústica, que demanda menos espaço e, portanto, é mais para a minha realidade", conta.


Este ano, Emerson vai levar cinco animais adultos e outras 07 novilhas. Para garantir uma boa exposição, Emerson vai seguir seus hábitos. "Vaca é rotina. Elas ficam estressadas muito facilmente. Na festa, que existe essa quebra de rotina, eu geralmente trabalho com camomila, arnica. Isso acalma. É uma receita homeopática. E melhoro a alimentação", revela.


Nascimento revela, ainda, curiosidades. Como a vaca "Rainha", que tem 16 anos e já deu 14 crias. Ela ainda produz bastante e é uma raridade. "Geralmente uma vaca produz em alto nível por 6, 7 anos", diz.


Aliás, a todas as vacas Emerson dá nome. Diz que os animais são sensíveis, sentem e se comportam diferente sempre quando existe um problema.
Perguntado se como os indianos a vaca para ele é sagrada, sai pela tangente. "São sagradas até na hora de ir pro churrasco", brinca.

Texto Cristian Aguazo

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Município de Guaíra
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Data de publicação: 24/04/2018


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